Decisão tomada, tour pago e já não tinha como
voltar atrás. Lá fui eu fazer o famoso downhill na Carretera de La Muerte.
Vamos para alguns detalhes: (1) nunca andei mais do
que 30 minutinhos de bicicleta, (2) numa descida pela montanha e (3) sem
asfalto.
Estava pedindo para a estrada fazer jus ao nome,
não?!
Apesar da minha cara, corpo e alma cheios de medo, acabou dando tudo certo e, definitivamente, não poderia ter feito nada melhor.
Tudo começou com a eterna reverencia a Pachamama!
Mesmo que eu não acreditasse, acho que aquele não era o momento certo para
quebrar as tradições...
A primeira parte do trecho é feita na estrada
asfaltada que, na minha opinião, foi a pior parte. Simplesmente porque esta
estrada não tem lá muita proteção, é cheia de curvas e, obvio, que decidir entre
bater num outro veículo e jogar você, um turista “sem noção” que quer aventura,
morro abaixo não é muito difícil de se tomar...
No começo da descida, a estrada estava pura
neblina, impossível de se ver muito alem das curvas.
A estrada é estreita, irregular, úmida e para
piorar temos que andar a esquerda da via. Isso mesmo, do lado do precipício...
Temos que andar a esquerda pois a estrada ainda é
utilizada para veículos de médio/pequeno porte, bem como motos. Então, caso
você não caia precipício abaixo, precisa estar visível para quem está subindo a
estrada.
Água, barranco, cruzes fazem parte decoração da
estrada...
Daí você, que lê esta história, se pergunta: “Porque
você fez isso?”
(2) Adoro desafios
(3) Sou teimosa
(4) Não tem realização
maior do que ver como aquela região é linda!
07.05.2014 - Carretera de la Muerte - La Paz - Bolivia
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