quinta-feira, 22 de maio de 2014

Sal na montanha?!

Acordei relativamente cedo para ir à Maras e Moray.

Mas, como todo o passeio por Cusco, paramos num vilarejo chamado Chinchero para conhecermos uma comunidade de mulheres típicas que trabalham com “tear”.



Elas vestem uma blusa vermelha, que simboliza paixão, e uma saia preta, que simboliza a pureza e a terra; ou seja Amor à Pachamama.


Elas nos ensinaram bem brevemente como preparam e tingem a lã, trabalho esse que passa de geração em geração.


Depois de tomarmos um chazinho e comprarmos alguns dos seus produtos, CLARO que eu não fiquei de fora dessa parte. Um detalhe, elas não tem muito problema em tirar foto com os turistas então, aproveitei. (Olha o passarinho!!!)


Logo depois fomos para Moray. Lugar incrivelmente lindo! É quase indescritível a sensação de estar ali.



Eles foram incríveis, elaboraram microclimas, sistemas de irrigação, de contenção, tipos de solos diferenciados para o cultivo em cada circulo e até mesmo experimentos com plantas como milho e batata que, só naquela região, são milhares.


Alí aprendi um pouco mais sobre a cruz andina e a filosofia/concepção da vida inca. Simplesmente incríveis.

O mais incrível é saber que mesmo depois de tantos anos cerimônias e rituais andinos representados na cruz e cultura andina são celebrados e praticados ainda hoje sem qualquer conflito ideológico com suas religiões: católicos ou protestantes.

Bom, dalí fomos para Salinas de Maras. Isso mesmo, não escrevi errado não.

À quase 4000 de altitude temos esse lugar que produz sal como na época dos incas.


Cada família recebe um terreno para explorar o sal. Quanto maior a família maior é o seu terreno/espaço e todos ali trabalham como uma cooperativa. Alí são cerca de 4500 poços/famílias.

Como é possível? Diz o guia que essa água aflora de uma rocha salgada que “faz” uma concentração de quase 40% de sal na água. Não sei se essa é a verdade mas a água é morna e é realmente SUPER salgada. Como sei?!? Bom, mulher nenhuma confia 100% em um homem, porque comigo em relação ao guia seria diferente?! Tive que provar. Posso dizer que quase me afoguei com tanto sal, detalhe: só molhei a ponta dos dedos e enfiei na boca....


Retornamos à Cusco e aproveitei o finalzinho da tarde para visitar 2 museus do boleto turístico, mas que sinceramente não valem nada a pena. Mal conservados com peças pessimamente expostas e conservadas alem da iluminação e explicação dos painéis serem precárias. Mas estava no boleto então precisava ir...


30.04.2014 - Cusco

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