terça-feira, 27 de maio de 2014

Não tem calçadão, não tem mar mas é Copacabana e tem carnaval!

Não iria arriscar e tambem não estava nem um pouco interessada em ir num lugar específico para conseguí-las, então assim que cheguei em Cusco tratei de comprar minha passagem para Puno.

É preciso dizer que tinha muita, mas muita vontade mesmo de conhecer a Isla Uros. Esse era um dos únicos motivos para visitar Puno.  Fui convencida pelo achismo!

Isso mesmo, muita gente que estava vindo de lá dizia que entre Puno e Copacabana deveria ir diretamente para Copacabana. A galera achava de seria tranquilo ir até a Isla Uros  de Copacabana. Guardem essa informação para o próximo post, ok?!

Depois de algumas horas de viagem cheguei a Puno por volta das 5 horas da manhã, não sei dizer se era intuição sexto sentido ou qualquer coisa relacionada a isso, mas alguma coisa me dizia para ficar um dia alí; ENTRETANTO a voz do “gritador oficial” de ônibus fez essa minha voz interior ficar quase muda e depois de tantos comentários resolvi comprar minha passagem para Copacabana que sairia em alguns minutos.

Um parêntese aqui para o “gritador oficial”, esse é um hábito ou profissão muito comuns nas rodoviárias do Peru e da Bolívia. Eles botam a boca no megafone de suas cordas vocais e gritam sem parar os destinos disponíveis e, quando está próximo de sair um ônibus, os gritos se tornam quase berros.

Da rodoviária era possível ver o Lago Titicaca e pude ver o sol nascer. Simplesmente incrível! Parece que você está vendo o sol nascer na praia a não ser pelo fato de ser água doce ao invés de salgada, de ser calmo e silencioso ao invés do agito e som das ondas e por fim ser MUITO frio ao invés de quente.

Subimos no ônibus e sentei ao lado de um alemão muito psicodélico; que acreditava em estrelas, ETs e numa vida transcendental; mas que era um amor de pessoa. Foi ele a minha companhia não só naquele trecho como em todo o período que estive em Copacabana.

A viagem que deveria durar cerca de 4/5h demorou quase o dobro por uma troca de guarda, ou algo muito parecido com isso, que estava acontecendo na fronteira entre Peru e Bolívia.



Chegamos de tarde na festa. Isso mesmo, Copacabana é igual a festa. Todo mundo bêbado, dançando, cantando. Aquilo para mim foi inacreditável. Acho que a sensação é a mesma de um turista quando vê o carnaval aqui no Brasil.





Até o David entrou na dança... Não sei não, mas quem sabe não tem uma relação direta com o nome da cidade?!?!


Depois de escolher um lugar para ficar e almoçarmos o jeito foi andar e continuar a ver a festa acontecer!

Vimos as agencias  para conhecermos no dia seguinte a Isla Del Sol e fechamos o dia vendo o sol se por no lago. Simplesmente sem palavras. O por do sol já é algo mágico, vê-lo de um lugar privilegiado não tem preço.



04/06/2014 - Copacabana

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