Não iria arriscar e tambem não estava nem um pouco interessada em ir num lugar
específico para conseguí-las, então assim que cheguei em Cusco tratei de comprar
minha passagem para Puno.
É preciso dizer que
tinha muita, mas muita vontade mesmo de conhecer a Isla Uros. Esse era um dos
únicos motivos para visitar Puno. Fui
convencida pelo achismo!
Isso mesmo, muita gente que estava vindo de lá dizia que
entre Puno e Copacabana deveria ir diretamente para Copacabana. A galera achava
de seria tranquilo ir até a Isla Uros de
Copacabana. Guardem essa informação para o próximo post, ok?!
Depois de algumas horas de viagem cheguei a Puno por volta
das 5 horas da manhã, não sei dizer se era intuição sexto sentido ou qualquer
coisa relacionada a isso, mas alguma coisa me dizia para ficar um dia alí; ENTRETANTO a voz do “gritador
oficial” de ônibus fez essa minha voz interior ficar quase muda e depois de
tantos comentários resolvi comprar minha passagem para Copacabana que sairia em
alguns minutos.
Um parêntese aqui para o “gritador oficial”, esse é um
hábito ou profissão muito comuns nas rodoviárias do Peru e da Bolívia. Eles
botam a boca no megafone de suas cordas vocais e gritam sem parar os destinos
disponíveis e, quando está próximo de sair um ônibus, os gritos se tornam quase
berros.
Da rodoviária era possível ver o Lago Titicaca e pude ver o sol
nascer. Simplesmente incrível! Parece que você está vendo o sol nascer na praia
a não ser pelo fato de ser água doce ao invés de salgada, de ser calmo e
silencioso ao invés do agito e som das ondas e por fim ser MUITO frio ao
invés de quente.
Subimos no ônibus e sentei ao lado de um alemão muito
psicodélico; que acreditava em estrelas, ETs e numa vida transcendental; mas
que era um amor de pessoa. Foi ele a minha companhia não só naquele trecho como
em todo o período que estive em Copacabana.
A viagem que deveria durar cerca de 4/5h demorou quase o
dobro por uma troca de guarda, ou algo muito parecido com isso, que estava
acontecendo na fronteira entre Peru e Bolívia.
Chegamos de tarde na festa. Isso mesmo, Copacabana é igual a
festa. Todo mundo bêbado, dançando, cantando. Aquilo para mim foi
inacreditável. Acho que a sensação é a mesma de um turista quando vê o carnaval
aqui no Brasil.
Até o David entrou na dança... Não sei não, mas quem sabe não tem uma relação direta com o nome da cidade?!?!
Até o David entrou na dança... Não sei não, mas quem sabe não tem uma relação direta com o nome da cidade?!?!
Vimos as agencias para conhecermos no dia seguinte
a Isla Del Sol e fechamos o dia vendo o sol se por no lago. Simplesmente sem
palavras. O por do sol já é algo mágico, vê-lo de um lugar privilegiado não tem
preço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário