Acordei relativamente cedo para ir à Maras e Moray.
Mas, como todo o passeio por Cusco, paramos num vilarejo
chamado Chinchero para conhecermos uma comunidade de mulheres típicas que trabalham
com “tear”.
Elas vestem uma blusa vermelha, que simboliza paixão, e uma
saia preta, que simboliza a pureza e a terra; ou seja Amor à Pachamama.
Elas nos ensinaram bem brevemente como preparam e tingem a
lã, trabalho esse que passa de geração em geração.
Depois de tomarmos um chazinho e comprarmos alguns dos seus
produtos, CLARO que eu não fiquei de fora dessa parte. Um
detalhe, elas não tem muito problema em tirar foto com os turistas então,
aproveitei. (Olha o passarinho!!!)
Logo depois fomos para Moray. Lugar incrivelmente lindo! É quase indescritível a
sensação de estar ali.
Eles foram incríveis, elaboraram microclimas, sistemas de
irrigação, de contenção, tipos de solos diferenciados para o cultivo em cada
circulo e até mesmo experimentos com plantas como milho e batata que, só
naquela região, são milhares.
Alí aprendi um pouco mais sobre a cruz andina e a filosofia/concepção
da vida inca. Simplesmente incríveis.
O mais incrível é saber que mesmo depois de tantos anos cerimônias
e rituais andinos representados na cruz e cultura andina são celebrados e
praticados ainda hoje sem qualquer conflito ideológico com suas religiões:
católicos ou protestantes.
Bom, dalí fomos para Salinas de Maras. Isso mesmo, não
escrevi errado não.
À quase 4000 de altitude temos esse lugar que produz sal
como na época dos incas.
Cada família recebe um terreno para explorar o sal. Quanto
maior a família maior é o seu terreno/espaço e todos ali trabalham como uma
cooperativa. Alí são cerca de 4500 poços/famílias.
Como é possível? Diz o guia que essa água aflora de uma rocha
salgada que “faz” uma concentração de quase 40% de sal na água. Não sei se essa
é a verdade mas a água é morna e é realmente SUPER salgada. Como sei?!? Bom,
mulher nenhuma confia 100% em um homem, porque comigo em relação ao guia seria
diferente?! Tive que provar. Posso dizer que quase me afoguei com tanto sal,
detalhe: só molhei a ponta dos dedos e enfiei na boca....
Retornamos à Cusco e aproveitei o finalzinho da tarde para
visitar 2 museus do boleto turístico, mas que sinceramente não valem nada a
pena. Mal conservados com peças pessimamente expostas e conservadas alem da
iluminação e explicação dos painéis serem precárias. Mas estava no boleto então
precisava ir...
30.04.2014 - Cusco
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